15 de fevereiro, dia da escola.
Antes de qualquer coisa, resolvi escrever um texto mais factual, e deixar um pouco a linha do tempo da Sophia de lado.
Ontem teve reunião de início de ano na escola da Sophia. Reunião pedagógica para falar sobre o planejamento anual, o que será trabalhado e a preocupação da escola em relação ao desenvolvimento mental, motor e emocional dos alunos.
Em meio a tantos pais (alguns avós), pude notar que fiz a escolha certa em colocar Sophia naquela escola desde os sete meses de idade, afinal, só de presenciar que pais e mães ganharam tempo (me recuso a dizer que ficar algum tempo se dedicando aqueles que tanto amamos seja uma perda de tempo) para ouvir a diretora, a nutricionista e a professora de inglês conversar por mais de uma hora sobre o desenvolvimento dos nossos filhos é perceber que queremos um mundo melhor.
Quando precisei voltar a trabalhar, me vi no primeiro dilema materno: colocar ou não colocar a Sophia numa escola, eis a questão. Confesso a vocês mães que a idéia de babá para mim é algo muito distante. Quando eu era uma adolescente patricinha que sonhava que seria madame, afinal, me casaria com um homem riquíssimo que me daria uma vida cercada de mimos e luxos, imaginava sim em ter uma babá para ter alguém que ficasse junto dos meus filhos, brincando, olhando e trocando fraldas, mas delegar a educação e os cuidados à uma babá jamais. Não tenho nada contra babás, quero deixar isso muito claro, mas ir trabalhar e deixar minha filha com alguém “estranho” não me passa pela cabeça. Então era a hora de procurar a escola “ideal” para minha princesa.
Não quero falar das demais, criticar ou desmerecer, afinal, EU procurava um ideal de ensino que achei na escola em que Sophia estuda. Sinto-me extremamente feliz com minha escolha. No primeiro dia de aula eu chorava de saudade, de medo que não estivessem dando o carinho e atenção que eu dava para Sophia e pensava se ela poderia estar chorando de saudades. Quando fui buscá-la estava tão tranqüila, tão calma, tão feliz. As professoras sempre muito atenciosas nos passavam a rotina da Sophia e nos entregavam linda e cheirosa. A cada ligação que recebia no celular era um medo de ver na tela “Escola Sophia”, afinal, isso significaria doença.
Foi graças à escola que os primeiros vínculos de amizade foram estabelecidos.
Desde o berçário, passando pelo maternal I e hoje no maternal II, Sophia vê na escola realmente sua segunda casa, melhor, terceira, a segunda é a casa da vovó (que ela chama de “i”).
Febre? Sophia teve muitas.
Mordidas? Levou duas da mesma amiga. O motivo: boneca.
Doença? Várias gripes, algumas febres e uma conjuntivite bacteriana que a deixou em casa por três dias.
Alimentação? Hoje insiste em comer sozinha, e adora!
Fraldas? Começamos a mostrar que usar o vaso sanitário é muito legal.
Notamos que a escola era maravilhosa, quando nas férias do início desse ano Sophia começou a chorar chamando pelos amigos Lalá, Dudu e pela tia Pri. Era saudade!
Sophia está no maternal II, fazendo as aulas especiais de natação e ballet. Sua festinha de aniversário foi na escola e pela primeira vez estive numa festa feliz, sem ninguém falar mal da comida, que o horário foi inadequado ou que festa de criança é muito chata.
Posso garantir que deixar seu filho pequeno na escola quando precisamos estudar ou trabalhar não é problema nenhum. Se estivéssemos em casa o dia todo, Sophia teria sido apresentada para a televisão aos sete meses e estaria perdendo grande parte do seu tempo. Quando chorasse, eu a pegaria no colo, mas pensando na panela que está no fogão ou no ferro de passar roupa ligado. Hoje, o tempo que estou com Sophia em casa é o tempo em que sentamos no chão e brincamos. Dou o meu melhor tempo para ela. Realmente, minha casa não é mais um templo de limpeza, mas meu relacionamento com minha filha é maravilhoso.
Mah, eu desconhecia seu blog, soube pelo face.
ResponderExcluirChorei ao ler suas considerações, tão centradas, tão bem escritas, tão serenas, tão adultas, tão 'minhas também'.
assino embaixo tudo que vc descreveu. amei o final.
bj grande pra vc e uma mordida na pequena.
(aliás: DOIS ANOS JÁÁÁ???)
Marcella, que bom que a escola foi uma decisão resolvida pra vc. Eu ainda me culpo muito por ter deixado a Malu na escolinha quando ela era bebê. mas preciso me perdoar urgente senão vou viver só pensando na culpa e correr o risco de deixá -la de novo...
ResponderExcluirobrigada pela visita e prazer em conhecê-la.
Oie
ResponderExcluirVim retribuir sua visita e dizer que adorei o texto da escolha da escola. Isso é um fato marcante na vida da criança e da própria família. É lá que serão constituidos os elos dela fora da família e se não for um lugar agradável, com pessoas atenciosas, não é legal!!! Depois vou ler com calma seus outros posts. Beijos mil
Olá, vim visitar seu blog e gostei muito do texto.
ResponderExcluirEu também passei por isso. Hoje minha filha tem 1 ano e 2 meses e é uma criança super feliz com a escolinha, no começo e até a pouco tempo atras eu ainda me sentia culpada por deixa-la na escola e ir trabalhar, mesmo porque ela demorou 4 meses para de adaptar. Mas hj vejo que fiz a escolha certa.
Bjosss
Conheci o seu blog hoje e adorei!
ResponderExcluirAdorei os assuntos sobre os quais você escreve.
Aproveito para convidá-la a conhecer o meu:
http://passeadoeviajandoemfamilia.blogspot.com
Beijos!
Lívia.
Oiee...
ResponderExcluirQue escola que a Sophia estuda? Pelo uniforme parece o Santo Anjo, minha sobrinha/afilhada estuda la...
bjuss